terça-feira, 12 de dezembro de 2017

De Belfast a Nova Iorque voando low cost

A alguns meses atrás nós vimos que a Norwegian iria abrir voos diretos de Belfast para Nova Iorque com preços estilo Ryanair, e decidimos ver qual seria a experiência. Como pegamos o lançamento da rota, conseguimos comprar passagens ida e volta com desconto em cima do preço normal, pagando apenas 64 pounds na ida e 69 pounds na volta, o que para um voo de 7 horas é algo imbativel.
Nosso voo foi em novembro, e segue abaixo a nossa saga.
Como este voo é low cost, a primeira coisa a se considerar é que nada é incluso. Quer despachar bagagem? Tens que pagar adicional. Quer comida? Tens que pagar adicional. Acho que já deu pra ter uma idéia, pois nem água é oferecida no voo.
Vamos então as detalhes:
check in
Como Belfast não tem pre-clearance (onde tu passa pela imigração americana antes mesmo de entrar no avião), no momento do check in antes de chegar ao balcão um segurança te para e faz algumas perguntas, como se foi você que arrumou sua mala, se alguém lhe deu algo de graça no aeroporto, etc. Após isso se faz o check in normal no balcão da companhia.
Embarque:
Além de todo o procedimento normal de embarque, uma coisa extra que chamou a atenção foi uma pequena divisória criada no portão de embarque, para revista ‘aleatória’ de passageiros. Estranho que ao ver nossos passaportes brasileiros fomos encaminhados ‘aleatoriamente’ para a revista, onde a mala de mão é aberta e vasculhada, e um agente faz a revista da pessoa.
Após isso, no corredor entre a porta de embarque e o avião, os mesmos seguranças que fizeram as perguntas no check in, repetem as mesmas. Vai que a pessoa tenha mudado de idéia...
Voo:

E finalmente dentro do avião, tudo parece normal, avião sai do portão e para na pista. Nisso se passam meia hora, uma hora, e nada. Após quase duas horas, o piloto comunica que tem um problema com o ar condicionado. Mais alguns minutos se passam, e o piloto avisa que o engenheiro recomendou limpar o erro do computador de bordo e tentar denovo (parece até pessoal da TI pedindo pra limpar o log de erros e rodar denovo). Pilot tenta e nada. Nisso já quase 3 horas no avião e nada. Piloto resolve voltar pro portão de embarque. Após mais uma tentativa o voo é cancelado e pedem para descermos da aeronave, que no portão de embarque iriam nos dar mais informações.
Reagendamento:
Após quase mais meia hora no portão de embarque, aperece finalmente o funcionário, que dá as seguintes instruções: -‘O Próximo voo de Belfast vai ser na terça (era sábado a noite no dia), mas nós temos alguns lugares no voo partindo de Shannon amanhã. Quem chegar primeiro pega esses lugares!’
sério isso? Sim, enquanto algumas pessoas ficaram reclamando, tratamos de descer, pegar nossa mala despachada e correr pro balcão da conpanhia para tentar a sorte de pegar esse voo.
Ao chegar, conseguimos ficar razoavelmente no inicio da fila, o que nos garantiu após mais de uma hora de espera na fila um lugar no voo de Shannon no outro dia. Como já era tarde da noite, nos ofereceram um quarto no hotel do aeroporto, e que o transporte para Shannon sairia as 6:30 da manhã do dia seguinte.
Dia seguinte:
acordamos cedo e fomos para o saguão do hotel. As 6:30 os taxis chegaram e fomos alocados. No nosso caso foi uma van, e fomos apertados na frente do lado do motorista, por 4 horas e meia até cruzarmos a ilha da Irlanda e chegarmos no aeroporto de Shannon.
Check in:
check in normal, como Shannon tem pre-clearance.
Imigração:
passaporte e vistos conferidos pelo oficial de imigração, só ir pro embarque.
Embarque:
Embarque normal, sem revistas ‘aleatórias’.
Voo:
Pouco mais de 7 horas, voo lotado por causa do cancelamento em Belfast, tipico de low cost (tudo é opcional) e sem entreterimento de bordo, estilo Ryanair.
Desembarque em Nova Iorque:
Como o voo é low cost, o aeroporto utilizado é o Stewart, que fica a mais de 2 horas de Nova Iorque. O aeroporto é extremamente pequeno e no meio do nada, então só vimos uma empresa de ônibus fazendo o percurso entre aeroporto e Manhattan. Custo: 20 dolares por pessoa por trecho. Ônibus antigo, mas te deixa no Port terminal em Manhattan, próximo da times square.
Bom, essa foi a nossa saga de ida.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Lago Dunlewey

As vezes ao passar por algumas estradas por aqui, descobrimos lugares com boas vistas.
Este foi o caso de quando saimos do Castelo Glenveagh e seguiamos para o Airbnb que haviamos alugado para a noite na costa Atlantica.
Este foi o caso da parada de visualização do Lago Dunlewey.


As fotos abaixo não fazem juz ao lugar, que é muito mais bonito ao vivo.




Próxima vez que passarmos por lá, temos que fazer um pique nique nessa mesa...

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Glenveagh National Park

Depois de sair de Malin Head, nossa próxima parada foi no parque nacional Glenveagh, que fica no meio de Donegal, na Irlanda


Ao chegar no parque, já podemos notar que a paisagem muda...



Mas nosso destino era o Castelo Glenveach, que fica no meio do Parque. Para isto, estacionamos no estacionamento do castelo, e pegamos o ônibus que vai até o mesmo (3 euros por pessoa).
O castelo não é muito grande, mas foi um dos melhores que visitamos na ilha até agora. Ele fica de frente para um lago com uma bela vista das montanhas que o cercam.













Na parte de trás do castelo, existe um Jardim que também pode ser visitado




Além de algumas trilhas pela pequena floresta que rodeia o castelo





quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Carteira de Motorista - Parte 4

E finalmente, a prova prática aconteceu:
A prova prática dura em média 45 minutos, e consiste das seguintes partes:

- Mostre e fale sobre (Show and tell): Duas perguntas pedindo ou pra dizer como algo no carro funciona, ou para mostrar como se faz algo no carro. As minhas foram como saber que o ABS está com problema e como ligar a luz de neblina.
- Durante a prova, pelo menos 1 de 4 manobras (estacionamento paralelo, estacionamento de ré parecido com a garagem que faziamos no brasil, fazer meia volta em uma rua apertada, e voltar de ré em uma esquina entrando em uma rua paralela). O meu tinha que ser o diferente, então tive que fazer a manobra para entrar de ré em uma rua paralela.
- Parada de emergência: Em uma rua residencial, o avaliador vai te parar, e avisar que vai fazer em alguns minutos a parada de emergência. Basicamente enquanto diriges, em um momento ele vai gritar pare (stop) e tu tens que parar o carro pisando no freio com toda força sem apagar o motor. Coloca-se em ponto morto e puxa-se o freio de mão pra finalizar. Após isso o teste prossegue.
- Direção independente: O avaliador vai te parar em um ponto, e te mostrar um mapa com o caminho que ele quer que você siga. Memorize e faça o caminho requisitado.
- O resto do teste: Dirige-se seguindo as instruções do avaliador de onde virar. Deve-se andar próximo ao limite de velocidade, pois se for muito devagar o avaliador pode te rodar. Se passar muitas vezes do limite de velocidade rodas também (óbvio essa).  Durante o trajeto pelo menos uma rua a 50 milhas por hora (+- 80 km por hora), mas o limite de velocidade da carteira de aprendiz é 45 milhas por hora, então tem que andar no teu limite. Eles avaliam tudo, e tem uma obseção por verificar espelhos. Este foi uma das coisas que mais fui descontado na prova, mesmo toda hora antes de qualquer mudança de direção olhar pro espelho do meio e do lado onde iria antes de usar a seta de direção. Além disso tem as famosas rotatórias, que tem suas próprias regras, e dependendo de onde for sair tem que usar uma pista especifica.
Para conseguir passar na prova, fiz várias aulas numa auto escola independente daqui, o que com certeza ajudou, senão não saberia todas essas mini regras.

Após a conclusão da prova, eles te dão o resultado, e caso passe, já recolhem tua carteira provisória e te mandam a definitiva pelo correio.

Bom, após passar por tudo isso, posso dizer que sou habilitado a dirigir dos dois lados da rua (carteira brasileira e da Irlanda do Norte)

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Malin Head - Donegal

Que tal uma passada no ponto mais norte da ilha da Irlanda?

Foi o que fizemos final de semana passada. Para isto alugamos um carro no centro de Belfast e partimos em direção a Donegal, na Irlanda.



Programamos o google maps para Malin Head e ao chegar lá, encontramos apenas uma fazenda e nada mais. Foi ai que descobrimos que o Malin Head que procurávamos era o Malin Head Signal Station, que ficava a 6 kms norte dali.

Mas, como as vezes ao se perder encontramos lugares bacanas, demos sorte ao ver a praia de pedras a apenas uma quadra da fazenda onde o google maps nos mandou. A exata localização está no mapa acima.




Continuando o trajeto até o nosso destino procurado



Alem de ser o ponto mais norte da Irlanda, o local ainda ficou famoso por ser onde foi filmada a última cena no ultimo Star Wars filme.






Toledo

Continuando nossa viagem pelo Sul da Espanha, nossa ultima parada antes da cidade de Madri foi Toledo. De Valência até la foram 4 horas dirigindo pela região de La Mancha, terra do famoso Dom Quixote.


Uma característica interessante que vimos ao longo da estrada, foram outdoors de Touros pretos, conhecidos como 'Osbourne bull'.


Ao chegar a Toledo, contatamos que é uma cidade murada muito bem preservada, e com o centro histórico bastante focado no turismo. Nestes casos nada melhor que aproveitar a mesma a pé, por isso decidimos passar a noite no centro da cidade, visto que os hotéis não são tao caros (em compensação, o estacionamento é uma facada)
Seguem algumas fotos tiradas













segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Valencia

Segundo dia da viagem entre Barcelona e Madri de carro, saimos cedo de Castellon e nossa primeira parada foi na cidade de Valencia.


Uma dica valiosa para qualquer um que for fazer esse trecho de carro: Configure seu gps, waze, google maps ou qualquer outro aplicativo que use para evitar estradas pedagiadas. Os pedágios no sul da Espanha são cobrados por kms e podem sair bem salgados. No primeiro dia não sabiamos e quase caimos para trás com um pedágio de mais de 30 euros em um dos trechos. Depois disso nunca mais esquecemos de configurar o app de navegação para evitá-los.
Como não tinhamos muito tempo na cidade, decidimos visitar a área da cidade das artes e ciências, localizado no centro de Valencia.
O lugar parece saido de um filme de ficção cientifica, e certamente vale a visita.